Iniciação Cientifica estimula o universitário em diversas áreas e ajuda a comunidade | Foto: Igor Zamforlim - ACOM/UNITAU

Produção científica contribui para o desenvolvimento do universitário e para a transformação da sociedade

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28/09/2023 14h49 ⋅ Atualizada em 29/09/2023 09h14

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A curiosidade pode se tornar um combustível para um estudante que pretende seguir o caminho da pesquisa. Uma das maneiras de aplicar esse interesse, ajudando a comunidade, é por meio da Iniciação Científica. Os programas da UNITAU que incentivam a pesquisa permitem que você, universitário, não apenas aprimore o seu aprendizado teórico, mas também amplie o seu senso crítico, a sua criatividade e a sua capacidade de análise.

A paixão pelo conhecimento e o desejo de contribuir para o avanço da ciência são os principais motores que movem estudantes como Julia Oliveira, que é bióloga e está cursando Agronomia. Um incentivo à sua curiosidade por meio de um professor fez com que a universitária se interessasse pela trilha da investigação. Como bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), desenvolveu uma metodologia ativa de pesquisa que auxilia no desenvolvimento de trabalhos para alunos do ensino médio e fundamental. “Eu vi a Iniciação Científica como além de um incentivo de ter a bolsa, tem também o incentivo à pesquisa. Então o fato de você passar ali um ano desenvolvendo algo e depois esse algo vai virar um artigo, virar um trabalho, isso é o que me incentiva mais a continuar desenvolvendo as minhas pesquisas ali na Iniciação Científica”, contou a universitária.

Já Gabriela Lima, universitária de Jornalismo, é bolsista pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) há dois anos, e nesse período teve algumas experiências diferenciadas. Neste ano ela deve participar como congressista pela segunda vez do Congresso Internacional de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento (CICTED). Em agosto, ela sentiu-se preparada para levar seus estudos para além da Universidade e participou pela primeira vez do Congresso Nacional da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), um dos mais renomados da sua área. No evento online, ela integrou um grupo com pesquisadores de todo o Brasil para discutir sobre a comunicação pública. Sua pesquisa focou na acessibilidade das páginas de secretarias de saúde, visando melhorar o acesso à informação para a população. Gabriela teve a oportunidade de ser avaliada por especialistas da área de comunicação e saúde e essa interação trouxe questionamentos e perspectivas valiosas para sua pesquisa. “Eu vejo que dentro da graduação a gente tem um olhar muito generalista para tudo. Já por meio da Iniciação Científica, a gente consegue aprofundar efetivamente sobre vários assuntos. A partir disso, a gente começa a se questionar sobre as coisas”, observa. “Eu acredito que a ciência atua muito nesse papel, de a gente ser crítico, de perguntar e de ser inquieto. Acho que isso é fundamental”, conclui a universitária.


Oportunidade


Os quatro editais que existem na UNITAU são divididos em duas categorias de bolsas, sendo o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI). Ambos estão com editais abertos para a seleção de projetos. Entenda a diferença entre eles:

PIBIC: Tem o foco mais teórico e está associado a pesquisas científicas em diversas áreas de conhecimento

PIBITI: Tem foco no desenvolvimento de tecnologia e inovação, com o objetivo de produzir produtos e soluções aplicáveis.

Em ambos os editais, o fornecimento da bolsa pode ser via Universidade de Taubaté ou o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Na Iniciação Científica você, universitário(a), atuará em conjunto dos professores na pesquisa e no desenvolvimento de seus trabalhos. Por isso, a principal dica é demonstrar para os seus professores o seu interesse pela pesquisa e fazer o seu cadastro no banco de talentos.

O relacionamento construído entre universitário e professor, portanto, permite feitos que impactam não só na vida acadêmica, como também se transformam em mudanças efetivas na sociedade. “Os programas promovem atividades que possibilitam ao universitário a vivência e o conhecimento mais aprofundado sobre a produção científica. Consequentemente, permite experienciar algumas etapas do desenvolvimento científico que é o que abre o caminho para conhecer uma nova área de atuação dentro da sua própria formação”, explica a Profa. Dra. Viviane Fushimi, Presidente das Comissões do Comitê de Iniciação Científica e Tecnológica da Universidade de Taubaté. A Iniciação Científica é um pilar fundamental na sua formação acadêmica e profissional, proporcionando não apenas o aprimoramento teórico, mas também o estímulo à curiosidade, à criatividade e à capacidade de análise. ”[Estar em sala de aula] é um momento de descoberta. Ter uma orientação de estudo, de aprofundamento na área que o universitário escolheu é algo que pode estimulá-lo a encontrar o futuro da sua profissão”, conclui a professora.


Compromisso com a ciência. Universidade do Futuro, UNITAU. 

Igor Zamforlim

ACOM/UNITAU