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22/08/2023 15h58
Pesquisa, Inovação, Mestrado, Engenharia Mecânica
Projeto desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Taubaté (UNITAU é classificado para fase final do Programa de Inovação em Hidrogênio Verde: iH2 Brasil. O trabalho, focado no desenvolvimento de matrizes energéticas alternativas, vai ser apresentado para representantes do setor privado no dia 25 de agosto, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Com o objetivo de promover a redução de emissão de carbono na atmosfera em nível global, o projeto da startup Sanergya, comandada pelo Prof. Dr. Ederaldo Godoy Júnior e pelo egresso Fabricio Farinassi, do mestrado em Engenharia Mecânica da UNITAU, está entre os dez trabalhos aprovados na classificação final da Chamada Regional para inovação de H2 Verde LATAM, que acontece no Rio de Janeiro, e vai competir com países como México, Argentina, Chile e Costa Rica.
O programa iH2Brasil visa apoiar a criação de novas tecnologias e de soluções no caminho da inovação e da sustentabilidade do ecossistema brasileiro. Ele é gerado pela Aliança Brasil-Alemanha para o Hidrogênio Verde, com apoio da agência alemã de cooperação internacional – Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit GmbH (GIZ) – e do Ministério de Minas e Energia (MME).
O Prof. Ederaldo comenta sobre a experiência durante o processo de criação do projeto, que consiste em um kit enriquecedor de biogás utilizando o hidrogênio verde e que pode ser instalado em qualquer biodigestor. A tecnologia ecossustentável trabalha em ciclo fechado, com o aproveitamento dos resíduos gerados.
“Foram cerca de quatro anos de pesquisa, tentativa e erro, testando várias tecnologias, viajando bastante, fazendo visitas técnicas em várias empresas, prospectando várias parceiras, mas foi bastante interessante”.
Até o dia 24 deste mês, um representante de cada startup selecionada para a Chamada Regional irá participar de um treinamento teórico e prático na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Os indicados poderão trabalhar com os equipamentos técnicos, como um eletrolisador (dispositivo que permite produzir hidrogênio), um ônibus de hidrogênio e ainda terão acesso a um laboratório de catalisadores, tudo com foco na capacitação para uso dos aparelhos.
O hidrogênio é um recurso amplamente estudado em nível global pelos inúmeros benefícios, entre eles o grande potencial energético, a abundância, a eficiência e a baixa toxicidade.
“Esse projeto beneficia tanto os pesquisadores envolvidos como os alunos da UNITAU e a própria Universidade, pois os alunos e pesquisadores envolvidos irão desenvolver uma nova tecnologia que, no futuro, pode se transformar em algo concreto”, conclui o professor.
A classificação final ocorrerá no dia 25 de agosto, no auditório da UFRJ.
Isabella Bilard
ACOM UNITAU