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29/06/2023 18h12
Extensão, Professor, Aluno, Projeto Rondon
Na próxima quarta-feira (5), oito alunas e duas professoras da Universidade de Taubaté (UNITAU) embarcam para Alto Alegre dos Parecis, no estado de Rondônia, onde participam do Projeto Rondon 2023.
Com o tema “A Saúde, a Educação, os Direitos Humanos e a Justiça”, a ação é coordenada pelo Ministério da Defesa, em parceria com as gestões estaduais e municipais de Rondônia, e convida instituições de ensino superior de todo o país a oferecerem diversos serviços à população roraimense.
Alto Alegre dos Parecis conta com quatro aldeias indígenas, fato que permitirá uma imersão ainda maior das graduandas da Universidade de Taubaté com as raízes brasileiras.
Rodas de conversa e oficinas estão entre as atividades que serão realizadas com toda a comunidade. O objetivo é promover a conscientização dos locais sobre as endemias da região, os direitos indígenas, a importância da preservação do meio ambiente, entre outros temas importantes.
A coordenadora do Projeto Rondon na UNITAU, Profa. Dra. Amanda Romão de Paiva, conta que, ao chegar na cidade, o grupo fará ações de divulgação na rádio e nas ruas do centro, convidando os cidadãos para participarem das oficinas que serão realizadas.
“Pretendemos iniciar os trabalhos com um torneio de futebol e uma aula de alongamento. Esse momento será importante para que a comunidade nos conheça e possamos iniciar a criação de vínculos com os locais”, conta.
Já nas aldeias da região, as alunas e professoras serão recepcionadas com uma apresentação cultural e com a partilha das vivências dos indígenas. Na oportunidade, os agentes de saúde e demais profissionais das aldeias serão capacitados acerca de temas relacionados à saúde e à educação.
A aluna do oitavo semestre de Medicina da UNITAU e participante do Rondon 2023, Lara Cordeiro de Faria, conta que a expectativa para participar da experiência é alta.
“Estamos preparando tudo com muito carinho para levar capacitação de alta qualidade à comunidade de Alto Alegre dos Parecis e às aldeias indígenas da região. Tenho certeza que, ao final da experiência, teremos aprendido tanto quanto os locais. Além disso, o crescimento pessoal que teremos será eterno. Acredito que não tem a menor possibilidade de voltarmos para casa, no mínimo, transformadas”, diz Lara.
Além de Lara, o grupo é formado por outra aluna de Medicina, duas de Letras, uma de Enfermagem, uma de Serviço Social, uma de Direito e uma de Medicina Veterinária.
A professora coordenadora ressalta que o projeto é uma excelente oportunidade para os alunos aprofundarem, aplicarem e transmitirem o que já aprenderam em sala de aula e para aprenderem com a sábia comunidade local.
“Além disso, eles estarão a todo momento testando as habilidades interdisciplinares, de adaptação e de criatividade, uma vez que, por conta da limitada infraestrutura, os universitários devem, frequentemente, ‘refazer a rota’ para conseguirem compartilhar os conhecimentos de maneira satisfatória, mesmo em condições diferentes das quais estão acostumados”.
As viajantes ficam no estado de Rondônia de 5 a 23 de julho. Para mais informações sobre o Projeto Rondon, clique aqui.
Ana Patrícia Marinho
ACOM/UNITAU
