Acolhimento dos pacientes e atenção durante o atendimento são elementos reforçados durante o internato (Foto: Leonardo Oliveira/ACOM UNITAU)

Internato da UNITAU forma futuros médicos com foco na humanização do atendimento

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05/04/2023 14h36 ⋅ Atualizada em 05/04/2023 15h34

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Em todo começo de semestre, uma média de 60 alunos do curso de Medicina da Universidade de Taubaté (UNITAU) dão entrada no período de internato. Ao todo, o curso conta com 240 alunos que estão diretamente envolvidos nas unidades de saúde, 120, no primeiro ano, e 120, no segundo ano de internato.

Fazer o acompanhamento de cirurgias, participar de atendimentos nas enfermarias e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), ter contato direto com o ambiente hospitalar e com os pacientes, e num hospital próprio da UNITAU – onde é oferecido o internato completo para todos – é uma das experiências que todo estudante de Medicina tem ao passar pelos últimos anos do curso.

O curso de Medicina da UNITAU é dividido em três ciclos: o ciclo básico, primeiro e segundo ano, no qual são ensinadas disciplinas básicas do corpo humano, o ciclo clínico, terceiro e quarto ano, no qual se inicia o contato com as especialidades, e o último ciclo, o internato.

O internato tem duração de dois anos e todos os alunos devem passar por esse período. O processo se distribuí em cinco disciplinas gerais: Cirurgia, Clínica médica, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia e Saúde Coletiva. Todas as etapas são de extrema importância para que o futuro médico tenha uma formação completa.

Alunos de Medicina da UNITAU contam com aprendizado focado na humanização do atendimento (Foto: João Rangel/ACOM UNITAU)

Além da chance de colocar em prática os conhecimentos obtidos em sala de aula, o internato ajuda o futuro médico a desenvolver um olhar mais humanizado.‘‘Nesse período do internato é que se faz, de fato, a interação aluno-paciente e preceptor (supervisor). E é quando o aluno vai aprender a lidar com as diversas situações dos pacientes. Ele vai aprender a fazer um tratamento humanizado’’, afirma o Diretor do Departamento de Medicina da UNITAU, Prof. Dr. Oscar César Pires.

O Prof. Oscar também ressalta a diferença entre o ser ético e o ser humano. “Se estamos atendendo a um paciente grave, cuja doença não tem cura, temos a obrigação de dizer a ele como é a enfermidade. Podemos dizer: ‘olha, você tem uma doença incurável’. Isso é ser ético, mas não humano. No atendimento humanizado, é necessário prepará-lo com muita tranquilidade - para receber a informação que se trata de uma situação sem cura. Esse é apenas um exemplo”, comenta.

Para o aluno do 9º semestre de Medicina Carlos Augusto Pires Zerbini, o internato foi uma das fases mais aguardadas do curso, pois é o momento em que a teoria é posta em prática e é desenvolvida a relação médico-paciente com um caráter humanizado. ‘‘Um grande desafio é lidar com a forma de dar notícias ruins aos pacientes, mas, devido ao grande crescimento da área paliativa na Medicina e aos protocolos criados, os preceptores ensinam a gente com maestria e fazem do desafio algo tranquilo’’, pontua Carlos, recém-ingresso no internato.

O estudante destaca ainda que foi surpreendido de maneira positiva ao chegar no período do internato. ‘‘Antes de entrar no internato, tinha outra mentalidade de como funcionava, acreditava que teria muito menos autonomia. Com isso, me surpreendi bastante e, de fato, percebi que, no hospital universitário, já agimos e trabalhamos como médicos no período do internato. Em suma, tem sido um período de muito aprendizado e de conhecimento, tanto acadêmico como profissional’’, completa.

Os universitários também contam com Vivência em Saúde Coletiva, uma experiência que os coloca diretamente em contato com a comunidade local.‘‘É quando tudo começa. Então, quando a gente atende o paciente lá no bairro dele, na Unidade Básica de Saúde, quando a gente visita uma creche, visita um asilo, o que a gente vai ver? Vai ver como o paciente está sendo tratado. Então, vai tentar mostrar para o paciente a importância do uso correto do medicamento, a importância da realização de exames para acompanhar o estágio das doenças e, com isso, diminuir suas complicações’’, finaliza o Prof. Oscar.

Vestibular de Inverno de Medicina

Estão abertas as inscrições para o Vestibular de Inverno de Medicina da UNITAU. Ao todo, 120 vagas estão disponíveis para os campi de Taubaté e Caraguatatuba.

As inscrições estarão abertas até o dia 26 de maio,e o Vestibular contará com duas fases. A primeira fase da prova será no dia 4 de junho, e o resultado será divulgado no dia 13 de junho. A prova da segunda etapa está marcada para o dia 18 de junho, e a divulgação do resultado ocorrerá no dia 27 de junho.

Para mais informações sobre a inscrição e o manual do candidato, acesse aqui.

Caio Pascoal

ACOM | UNITAU