26/08/2021 15h58 ⋅ Atualizada em 26/08/2021 16h17
Oportunidade, Educação, Pesquisa Científica, Mestrado, Roda de conversa
O curso de Mestrado Profissional em Educação do programa de Pós-graduação da Universidade de Taubaté (UNITAU) promove, na próxima terça-feira (31), às 19h, uma roda de conversa sobre “Metodologias participativas em Educação”, por meio da plataforma zoom. O evento conta com a participação do Prof. Dr. Michel Thiollent, um dos precursores sobre a temática pesquisa-ação.
A pesquisa-ação é uma abordagem que permite aproximar a teoria da prática, colocando o pesquisador como participante dos processos e gerando uma contribuição para mudanças sociais.
A Profa. Dra. Ana Maria Gimenes Corrêa Calil, coordenadora do Mestrado Profissional em Educação da UNITAU, conta que, dentro da área das Ciências Sociais, houve muito preconceito com a pesquisa-ação, porque se entendia que não era uma metodologia de pesquisa. Com as discussões de Michel Thiollent foi concretizado que a pesquisa-ação é uma metodologia que agrega várias técnicas da pesquisa social para que se estabeleça uma estrutura coletiva, participativa e ativa ao nível da captação das informações. “A pesquisa-ação vem ao longo dos anos se fortalecendo com metodologias participativas. É isso que Michel Thiollent irá abordar, as derivações da pesquisa-ação”, afirma.
A coordenadora ainda explica que não deve haver supremacia nas pesquisas dentro da área da Educação. A importância dos participantes é tão grande quanto à do pesquisador. “Esse tema foi escolhido justamente por estarmos no Mestrado Profissional em Educação e entendermos que a pesquisa não deve ter uma mão única. Nós entendemos que as metodologias de pesquisa devem ser participativas, os participantes também devem colaborar na execução da pesquisa”, pontua.
Embora o trabalho do especialista venha sendo publicado há cerca de 30 anos, a atualidade e relevância do conteúdo demonstram sua importância.
“Os convidados podem esperar clareza, porque, afinal de contas, Michel Thiollent é um dos precursores da pesquisa-ação e vem publicando desde os anos 80 toda essa transformação. Nós pretendemos consolidar e confirmar a importância da pesquisa-ação e das metodologias participativas nas pesquisas dos professores e profissionais da educação”, finaliza a professora.
Bianca Guimarães
ACOM/UNITAU
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