22/01/2016 00h00 ⋅ Atualizada em 02/11/2019 16h47
Após atuar no setor de construção civil por anos, Paulo Sérgio Santos decidiu buscar a formação acadêmica em Engenharia Civil e acabou encontrando uma verdadeira vocação: o ensino.
A graduação, concluída em 2008, foi uma espécie de preparatório para a docência, já que ele tinha o costume de, durante a faculdade, ajudar os amigos a aprender os conteúdos ministrados pelos professores. “Os meus amigos diziam que eu levava jeito para ensinar. Na verdade, eu fazia porque queria ajudá-los, mas eu gostava também”, conta Paulo.
Em 2011, surgiu a oportunidade de ingressar como professor na Universidade. “Fiquei sabendo de um concurso temporário e o engraçado é que foi de última hora, no último dia. Apesar da correria, consegui arrumar os documentos e fazer minha inscrição”, conta ele.
Antes de ser professor, o engenheiro atuou em diversas empresas do setor de Engenharia, tanto na região como em outros estados e até em outro país: o profissional passou dois anos em Portugal.
O período, no qual esteve distante da família e em que ainda não era formado, foi fundamental para que ele retornasse ao Brasil determinado a realizar o curso de Engenharia.
Hoje, ele ministra a disciplina de Transportes e mantém sua atuação na área empresarial. Paulo é engenheiro na empresa Comgás. “Divido minha rotina em duas partes: uma no mercado, na empresa, e a outra na Universidade.”
“Eu amo participar da formação das pessoas. Têm alunos que já estão no mercado, bem sucedidos, e me reconhecem até hoje”, completa.
Estratégias em salas de aula
Com a experiência adquirida, Paulo revela que tem algumas estratégias para que os alunos aproveitem suas aulas. “A aula tem que ser dinâmica, não pode ser cansativa. Têm muitos alunos que trabalham o dia todo e vão para a aula. Eu tento extrair o máximo dos meus alunos, só que para isso tenho que dar suporte a eles”, explica Paulo.
Carreira
O professor acredita que o profissional de Engenharia deve ter uma atuação diversificada para ter sucesso na carreira. “Um bom engenheiro tem que ser comercial e técnico. Com essas duas competências, ele acaba sendo executivo e administrador e, assim, consegue destaque no mercado”, encerra.
Vitor Garcez
ACOM/UNITAU
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