24/11/2015 00h00 ⋅ Atualizada em 02/11/2019 08h42
Médico, professor, doutor e pai de família, Ronaldo Abraham já ministrou aulas nos cursos de Psicologia, de Pedagogia e de Medicina da UNITAU, em que permanece até hoje. A vontade de dar aulas surgiu do interesse pela monitoria, quando cursava Medicina. “Descobri que gostava de dar aulas e não consegui mais me desvencilhar do ensino. A grande vantagem de dar aula é que você precisa continuar estudando e se manter atualizado”, conta Abraham.
Além de estudantes, médicos recém-formados também procuram pelas aulas do professor, que acredita ser mais exigente que os próprios alunos. Com 36 anos de vivência dentro da UNITAU e doutor em Neurologia, ele acredita que as homenagens dos alunos foram os acontecimentos que mais o marcaram durante esse tempo. “Acredito ser uma das pessoas mais velhas do Departamento, por conta disso sou um dos mais homenageados. O reconhecimento dos alunos me marca bastante.”
A atuação na Universidade veio do acaso, mas pode-se dizer que foi um bom acaso. “Eu não escolhi a UNITAU, o meu chefe na época, do Rio de Janeiro, me convidou para auxiliá-lo e vim para passar somente três ou quatro anos em Taubaté, com a intenção de voltar para o Rio. Ano que vem vai fazer 40 anos que estou na cidade, e não volto mais, me considero um cidadão taubateano.”
Memória
“Eu me lembro bem, a primeira monitoria que fiz foi de neuroanatomia, olhando para traz eu não sabia muita coisa da disciplina. Então, justamente por causa disso, decidi fazer a monitoria, para estudar melhor.”
O contato com outros colegas de anos anteriores o incentivaram a aprofundar o aprendizado da disciplina, que acabou o surpreendendo positivamente.
Pacientes
“Posso dizer que, na minha área, a experiência é fundamental, estudamos uma doença no livro, porém, o paciente não lê o livro. As formas de apresentação de uma doença são muito diversas, e o paciente nos ensina muito mais do que o livro.”
“Divido minha atuação na Universidade, no período da manhã, ministrando aulas, e, no período da tarde até a noite, atendo no consultório.”
Vitor Garcez
ACOM/UNITAU
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