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07/03/2025 20h17 ⋅ Atualizada em 07/03/2025 20h32
O meio acadêmico está entre as diversas áreas em que a mulher está conquistando espaço nas últimas décadas. Atualmente na Universidade de Taubaté (UNITAU), há igualdade entre os estudantes homens e mulheres na pós-graduação. São 249 mulheres de um total de 499 alunos em turmas ativas.
A evolução até essa igualdade, que se espalha pelo Brasil, levou tempo. Para se ter ideia, em universidades como USP e Unicamp, há 50 anos, as mulheres representavam cerca de 30% das estudantes de pós-graduação. A igualdade chegou apenas nesse milênio.
A democratização do conhecimento não só é comemorada pela UNITAU, como também incentivada.
“A presença das mulheres na ciência é fundamental para a construção de um conhecimento mais diverso, inovador e inclusivo. Mulheres cientistas abriram caminhos no mundo da ciência ao longo da história, mas ainda há muitos desafios a superar. A UNITAU, como uma universidade comprometida com a ciência, com a formação científica e com a equidade de gênero, incentiva e valoriza a participação de mulheres na docência, na pesquisa, na extensão e na gestão, o que fortalece o desenvolvimento científico e tecnológico da instituição, da região e do país”, explica a Profa. Dra. Monica Franchi Carniello, pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação (Prppg) da UNITAU.
Encontrar formas de ampliar a presença das mulheres nos meios científicos é um desafio mundial. E a UNITAU faz parte desta busca por aperfeiçoamento.
A Profa. Dra. Miroslava Hamzagic participa de um grupo de pesquisa em conjunto com a Universidade de Manchester, da Inglaterra. A troca de experiências visa enriquecer o conhecimento e compartilhar boas práticas em prol da ciência.
“Um dos grandes benefícios encontrados com o estabelecimento da parceria com a Universidade de Manchester foi a possibilidade de conhecer projetos relevantes ligados a temas como ‘Igualdade de Gênero e Oportunidades’ e ‘Mulheres na Ciência’, especificamente em países que desenvolviam projetos com o Reino Unido, nos anos pós-pandemia”, explica a professora.
De acordo com a pesquisadora, descobrir como transmitir o conhecimento é a chave para universalizar o incentivo às mulheres na ciência. “Há ainda muito que se percorrer por maiores e melhores que sejam as conquistas já obtidas. Há que se descobrir oportunidades para projetos, pessoas que necessitem deles, discutir e analisar as ações por menores que sejam, investir no futuro (em jovens) aproveitando o conhecimento adquirido no passado (em mulheres de meia idade e mais velhos). Sempre há alguma forma de ‘colher frutos’. Aprendemos que as ações são extremamente ‘solitárias’: iniciativas individuais, pontuais, temporais e localizadas geograficamente”.
A Profa. Dra. Sheila Cavalca Cortelli, profissional que integra o corpo docente da Pós-Graduação em Ciências da Saúde, figura como destaque no AD Scientific Index 2024, um ranking que traz informações a respeito de mais de 1 milhão de cientistas distribuídos em 19.150 universidades ao redor do planeta.
A professora figura no top 10% mundial entre os pesquisadores nas áreas de ciência médica e de saúde. Ela pede mais lideranças femininas na área de pesquisas para inspirar novas gerações.
“É preciso que haja mais modelos femininos para inspirar as novas gerações favorecendo a entrada mais precoce de meninas na ciência. Além disso é preciso quebrar o estereótipo de cientistas que geralmente são carregados de figuras socialmente inaptas, repletas de manias e descuidadas com a aparência”, afirma.
Apaixonada por ciência, a professora busca sempre aliar a pesquisa básica com a aplicada, fornecendo base para uma prática clínica mais adequada. Atualmente, ela desenvolve vários projetos, sempre em colaboração com outros professores e instituições.
“Não existe pesquisa sem colaboração! Vou dar alguns exemplos: o novo sistema de rotulagem frontal alimentar, aquele que agora traz a lupa, chamando atenção para valores de teores de gorduras e calorias. Medidas de autocuidado, qualidade de vida, aromaterapia no controle da ansiedade, principalmente aquela associada ao ambiente. Terapia fotodinâmica, aquela que combina, um agente corante, luz em casos de problemas gengivais, exames de saliva para ajudar no diagnóstico de alguns problemas cardíacos, análise de perfil de toxicidade, resultados associados com o uso de biomateriais, até tratamentos estéticos com laser e pilins químicos”, conta.
A Universidade de Taubaté está com inscrições abertas para cursos de pós-graduação presenciais e a distância, incluindo especializações, mestrados e doutorados nas áreas da saúde, da educação, da gestão, da administração e negócios, da engenharia, das ciências ambientais, entre outras.
Para mais informações sobre os cursos de pós-graduação acesse este link.
ACOM/UNITAU