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13/11/2024 10h02 ⋅ Atualizada em 13/11/2024 11h32
No Brasil, mais de 11 mil economistas se formam anualmente, segundo dados do Censo da Educação Superior, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), em 2021.
A atuação desses profissionais vai muito além da manipulação de números e estatísticas, sendo responsável também por fomentar o desenvolvimento social, propondo soluções aos desafios econômicos por meio de planejamentos e estratégias. Além disso, em um contexto permeado por fake news e uma realidade de crise econômica, o trabalho do economista é essencial para esclarecer os anseios e as necessidades da sociedade.
O Prof. Dr. Edson Trajano, do Departamento de Comunicação e Negócios da Universidade de Taubaté (UNITAU), afirma que "o desenvolvimento regional é formado mediante a cooperação de vários profissionais, com destaque para os economistas, que contribuem para esse crescimento da região através do pensamento crítico e da capacidade de gestão".
Visando contribuir para a formação prática dos universitários e debater profundamente o cenário econômico do Vale do Paraíba, em 1996 a Universidade fundou o Núcleo de Pesquisas Econômicas e Sociais (NUPES). A iniciativa foi uma proposta dos docentes da UNITAU em resposta às incertezas geradas pela hiperinflação da economia brasileira na década de 1990. Inicialmente, o objetivo era acompanhar a eficiência da estratégia do governo no combate à inflação, o Plano Real, e também analisar o poder de compra do salário mínimo, realizando estudos sobre os impactos econômicos na região.
Em 28 anos de existência, o núcleo já realizou centenas de pesquisas sobre preços da cesta básica, emprego, renda e escolaridade tanto no Vale quanto no Litoral Norte. Para o coordenador do NUPES, Prof. Dr. Edson Trajano, “o núcleo promove uma abordagem integrada entre a capacitação teórica e prática dos universitários, fortalecendo o contato deles com a realidade econômica".
Ele acrescenta que "atualmente o principal foco é a pesquisa da cesta básica familiar, o que tem relação direta com a formação dos alunos de economia, uma vez que faz com que o estudante entenda as questões fundamentais da economia: as razões das variações nos preços e as causas da inflação”.
Samuel Victor Santiago, aluno do 2º semestre de Ciências Econômicas e integrante da equipe do NUPES, relata a experiência. "Dentro do núcleo analisamos de forma ampla a economia regional, vendo os fatores que acontecem, tanto na nossa região, no Brasil e no mundo, e criamos uma teia entrelaçando as informações que se conectam e, a partir disso, é realizado um compilado dessas informações junto com os dados que os pesquisadores coletam nos supermercados".
O NUPES realiza há quase três décadas um levantamento semanal de preços de 44 produtos em 16 supermercados do Vale do Paraíba, visando atender famílias com cinco pessoas e uma renda de cinco salários mínimos. As pesquisas, que abrangem alimentação, higiene e limpeza, são divulgadas mensalmente com o apoio da mídia regional, ajudando os consumidores a identificar os itens mais acessíveis e aqueles que devem ser evitados devido ao aumento de preços.
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As inscrições para o Vestibular de Verão 2025 da UNITAU estão abertas. Além do curso de Ciências Econômicas, existem mais de 30 outras opções de cursos presenciais. Em uma única fase, a prova pode ser realizada presencialmente ou online. Para se inscrever, acesse: unitau.br/vestibular.
Mais informações no Manual do Manual do Candidato.
Eduardo Loreno
ACOM/UNITAU