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31/10/2024 16h46 ⋅ Atualizada em 01/11/2024 14h19
PIBITI, PIBIC, Bolsa de estudo, Pesquisa, ciência, Iniciação Científica
O Programa de Iniciação Científica da Universidade de Taubaté (UNITAU) oferece a você, professor(a) e universitário(a), a oportunidade de explorar o universo da pesquisa no primeiro semestre de 2025 nas áreas de Biociências, Exatas e Humanas. Os docentes podem submeter projetos de pesquisa até o dia 1º de novembro, e se contemplados, podem selecionar, entre o dia 16 de dezembro a 20 de janeiro, os universitários(as) que atuarão como bolsistas no desenvolvimento do trabalho.
Existem duas modalidades de bolsa oferecidas pelo Programa de Iniciação Científica da UNITAU: o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e o Programa Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI).
Apesar de parecidos, os programas de bolsa têm diferentes propostas. Enquanto o PIBIC busca gerar novos conhecimentos a partir de descobertas, no PIBITI é utilizado uma pesquisa prévia para desenvolver ou criar um processo, produto ou serviço visando aplicação prática no mercado.
Os programas oferecem bolsas de estudos aos universitários(as), além de ser uma ótima chance de adquirir conhecimento por meio de experiências práticas e de aprimoramento do currículo. Como incentivo à produção científica, o PIBIC disponibiliza 24 bolsas de estudos e o PIBITI três bolsas de estudo, ambas com valor de R$ 700,00, acompanhando o valor estipulado anualmente pela Diretoria Executiva do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). O programa ainda oferece a mesma oportunidade de desenvolvimento científico para alunos do Ensino Médio do Colégio UNITAU, que podem ser selecionados pelos professores e, então, contemplados com oito bolsas de estudo pela modalidade PIBIC-EM no valor de R$ 300,00.
As bolsas têm vigência de 11 meses, de 1 de fevereiro de 2025 a 31 de dezembro de 2025, sendo possível renovar por mais 11 meses, por meio da inscrição de renovação do projeto em um novo edital, passando pelo mesmo processo de avaliação que os demais projetos.
Até o dia 1º de novembro, os docentes interessados devem realizar a inscrição no programa preenchendo os formulários: Cadastro Orientador e Submissão projeto PIBIC ou Submissão projeto PIBIT. Além disso, o orientador deverá solicitar um número de processo em seu Departamento de lotação para o registro de seu trabalho, que deverá ser apresentado no formulário de submissão. Todos os formulários e orientações estão disponíveis no edital e na página do Programa de Iniciação Científica.
No caso dos cursos de graduação, é fundamental que o(a) universitário(a), esteja regularmente matriculado(a) em algum curso de graduação presencial ou EAD da Universidade de Taubaté, não usufrua de nenhuma outra bolsa ou benefício (financiamento estudantil, adiamento de parcelas e outros) e mantenha seu currículo Lattes atualizado nos últimos 3 meses. Caso não tenha acesso a plataforma Lattes clique aqui para conferir o tutorial. Além disso, é preciso ter foco nos estudos, manter o rendimento mínimo com média geral de todos os semestres igual ou superior a 7,0 e dedicar parte do seu tempo para atividades de pesquisa. São recomendadas, pelo menos, 20 horas semanais.
Já os(as) alunos(as) do Ensino Médio são indicados pela Comissão de Avaliação de Bolsas junto com o(a) docente supervisor(a) de acordo com o desempenho escolar, por isso, é necessário apresentar a média escolar da última série que tenha completado superior a 6,0, além de estar regularmente matriculado(a).
Na modalidade PIBITI, a Profa. Dra Rachel Duarte Abdala, coordenadora do curso de História, orienta o projeto “Locações dos Filmes de Mazzaropi no Vale do Paraíba: Localizações Regionais, Simbólicas e Tecnológicas”, que investiga as locações utilizadas pelo cineasta Mazzaropi em suas filmagens e como elas se relacionam com a cultura da região.
"Esse é um tema sobre o qual eu gostaria de pesquisar há muito tempo. Tenho curiosidade sobre o assunto. Sei que a atuação de Mazzaropi nas cidades do Vale do Paraíba, tomando-as como cenários de seus filmes, foi ampla, mas queria realizar, junto com o meu orientando, uma pesquisa que indique dados precisos sobre o assunto," explica a orientadora.
A Profa. Dra Rachel também destaca os benefícios de participar do Programa de iniciação científica e valoriza a oportunidade de ser orientadora em uma jornada de aprendizado mútuo.
“Gostaria de dizer aos professores que estão pensando em submeter projetos de pesquisa ao Programa de IC (Iniciação Científica) da UNITAU que orientar pesquisa de IC também nos fortalece como pesquisadores, tanto na experiência quanto nos contatos e quanto no currículo, e nos oportuniza ampliar as redes de grupos de pesquisa”, ressalta a professora.
João Gabriel Martins Marcelino, do 6º semestre do curso de História, foi selecionado pela Profa. Rachel para a execução do projeto e destacou que essa troca tem sido valiosa para o desempenho acadêmico.
“O direcionamento e todo o feedback crítico que recebemos dos professores fazem toda a diferença na caminhada acadêmica e no percurso da pesquisa. E quando essa parceria funciona bem, por exemplo quando não há ruídos na comunicação, há paciência, transparência e muita confiança, não existe trabalho em equipe que possa dar errado”, comenta. “Além disso, acredito que, por meio da pesquisa, é possível criar uma percepção dos seus professores sobre você mesmo, porque demonstrar proatividade e participação diz muito sobre os seus objetivos enquanto profissional e futuro pesquisador”, completa.
Além de ser uma ótima experiência para colocar no currículo, o programa também promove grande aprendizado mútuo que vai além dos conhecimentos técnicos, fortalecendo a relação entre estudante e docente.
“Os ganhos são muito mais do que algumas linhas no seu currículo Lattes. Várias portas se abrem, e você tem oportunidades de divulgar sua pesquisa em congressos, encontros e simpósios. É uma experiência enriquecedora, tanto para quem quer contribuir com a academia quanto para quem busca se desenvolver como profissional", destaca o universitário João Gabriel.
50 anos, UNITAU na sua vida.
Maria Lemos
ACOM/UNITAU
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