Primeira turma de Relações Internacionais da UNITAU participa de simulação do Conselho de Segurança da ONU (Foto: Profa. Ma. Isabela/ RI UNITAU)

Universitários da UNITAU vivenciam diplomacia e justiça em simulação do Conselho de Segurança da ONU

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30/10/2024 11h13 ⋅ Atualizada em 31/10/2024 10h41

Relações Internacionais, Graduação, UNITAU

 

Na última semana, os universitários da primeira turma do curso de Relações Internacionais da Universidade de Taubaté (UNITAU) participaram de um simulado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). O tema foi a discussão sobre a concessão de uma cadeira permanente a países africanos no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

Durante o simulado, os alunos da UNITAU participaram, por meio de uma delegação que representava a Argélia, país do continente africano cuja cultura está profundamente ligada ao mundo árabe, trazendo a chance dos universitários se desafiarem na área.

Para o estudante do 2º semestre de Relações Internacionais da UNITAU, Jerry Víctor Silveira, que teve a oportunidade de discursar pela delegação da Argélia, a experiência de conhecer outra cultura e também uma amostra da carreira como diplomata foi muito marcante.

(Foto: Profa. Ma. Isabela/ RI UNITAU)

“Uma coisa é você estar em casa, nos seus estudos, vendo como é ser um diplomata, vendo como é que é representar o seu país e tudo mais. Outra coisa é você colocar em ação [...] Na simulação, pode ser um país que você nunca ouviu falar na vida. É um desafio muito grande que nos deixa muito empolgados e faz a gente querer aprender mais.”

Enquanto discursava, o aluno citou o filósofo Argelino Derrida: “Aqueles de nós a quem foi confiado o poder devem enquadrar-se numa justiça responsável”, complementando o discurso que reforçava a importância da justiça, da diversidade e da representatividade ao tomar a decisão da inclusão de países africanos no Conselho de Segurança.

Apesar do nervosismo inicial quando finalizou o discurso da delegação, Jerry Vìctor teve muita confiança no conhecimento proporcionado pela grade curricular e todo o trabalho acerca da oratória para discursos desse porte.

“Eu estava muito nervoso e na grade curricular eu tenho uma aula, é o laboratório de oratória. Nesse laboratório a gente aprende muito sobre como se portar, como falar, com quem falar, prestar atenção em quais palavras utilizar, fazer workshops de discurso e apresentar para a turma. As habilidades que construímos ao longo desse semestre foram essenciais para a simulação que a gente participou”, conta o universitário.

Imersão universitária

A oportunidade oferecida pelo simulação interuniversitária do Conselho de Segurança da ONU na PUC em São Paulo, além de trazer chance de praticar habilidades desenvolvidas em sala de aula , como a oratória, também possibilita que os universitários consigam entrar em contato com diversas realidades.

A coordenadora e docente do curso de Relações Internacionais da UNITAU, Profa. Ma. Isabela de Castro Franco Morais,  explica a importância da imersão universitária para alunos.

“A importância da participação do simulado da ONU na PUC é de trazer eles ao universo de troca de conhecimento, de contato com outros alunos e também a abertura de experiências. E logo no primeiro ano do curso de Relações Internacionais, ter essa oportunidade de discursar, de defender uma postura, representando um país, criando as habilidades de oratória, de negociação, é algo muito importante na jornada formativa dos nossos alunos”.

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Bia Alves
ACOM UNITAU