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18/09/2024 09h25 ⋅ Atualizada em 08/10/2024 08h20
Em 1979, a primeira semente para o início de uma nova era no setor agrônomo e pecuário é plantada: o Vale do Paraíba recebe a consolidação do curso de Agronomia da Universidade de Taubaté (UNITAU).
A criação de um curso que engloba as ciências agrárias foi uma oportunidade de crescimento regional que se beneficiou principalmente pelas condições agrícolas do Vale.
O atual diretor do Departamento de Ciências Agrárias, Prof. Dr. José Maurício Bueno Costa, ressalta como as origens da região, marcadas pela agropecuária e pela produção de café, tornam o curso ainda mais relevante para o desenvolvimento de agrônomos.
“[O curso de] Agronomia pro Vale do Paraíba, com toda certeza é importante, como seria em qualquer outra região. Nós estamos em uma região produtiva e também somos a única instituição de Ensino Superior a oferecer o curso de Agronomia do Vale do Paraíba, e a região em si importantíssima pro ponto de vista agrícola e principalmente pecuária também. A pecuária de leite é expressiva historicamente como uma das maiores bacias leiteiras do estado de São Paulo e isso é fundamental para que a gente consiga atender esses produtores regionais, além de outras regiões do país”.
Só que o curso não se torna inédito apenas pelo surgimento e por sua importância para a região, afinal, diferentemente da maior gama de cursos e de outros campi da Universidade de Taubaté, ele foi criado em volta do Departamento de Ciências Agrárias e não dentro dele.
Em 1980, enquanto os alunos da primeira turma entravam no segundo ano de graduação, o campus de Ciências Agrárias estava sendo finalizado para abrigar os primeiros agrônomos formados dentro do Vale do Paraíba, mantendo aulas práticas em fazendas e sítios nos arredores do espaço. Já as aulas teóricas aconteciam no atual campus de Comunicação e Negócios, no centro de Taubaté.
Em março daquele ano, o segundo reitor da UNITAU, Prof. Dr. Sebastião Monteiro Bonato, anunciava junto do chefe do Departamento de Agronomia da época, Geraldo Guimarães e também do ex-reitor Prof. Dr. José Alves que os alunos de Agronomia finalmente poderiam ocupar o campus de Ciências Agrárias para as aulas.
(Foto: Reprodução/Centro de Documentação Histórica UNITAU)
O projeto de construção elaborado pelo engenheiro e Prof. José Renato Guaycyru San-Martin da UNITAU já indicava a grandeza do curso como um todo, numa extensão de mil metros quadrados era composto com 6 edifícios, totalizando cerca de 3 mil metros quadrados de área construída e que seria realizada em 3 etapas, de 1980 até 1982, antecedendo em um ano o processo de reconhecimento do curso e também a colação de grau da primeira turma.
“Depois de alguns anos, principalmente por força dos alunos, foram criados então mais dois pavilhões aqui no departamento de Ciências Agrárias, onde funcionaram então a sala de aula, o laboratório de solos, a secretaria e a chefia do departamento, aí essa ampliação também proporcionou que os alunos tivessem as aulas práticas, os estágios e a possibilidade também de realizar pesquisa sempre acompanhados por professores”, conta o Prof. Me. Luciano Rodrigues Coelho, docente do departamento.
Desse modo, o Departamento de Ciências Agrárias só cresceu, recebendo cada vez mais espaço para a evolução do ensino prático aos alunos. Como, por exemplo, na inauguração do primeiro Laboratório de Solos e o primeiro Centro Apícola da região no ano de 1988 que surgiu através de um convênio entre a própria prefeitura e a Universidade de Taubaté.
Na época, o Centro Apícola foi construído em duas estruturas: um apiário e uma Casa do Mel com equipamentos que beneficiavam os produtos das abelhas junto com um grupo técnico e, para complementar o início de uma nova fase aos alunos, um curso de apicultura foi realizado em um período de três dias, ensinando o básico da prática no período da noite.
A criação de ambos espaços tornou possível a ampliação do atendimento aos produtores agrícolas de Taubaté e do Vale do Paraíba, além de complementar a grade curricular dos alunos da UNITAU, que antes dependiam do Laboratório de Solos da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) para as demandas.
As primeiras turmas de Agronomia não apenas formaram uma enorme quantidade de produtores e empresários agrícolas, mas também foi responsável pela criação de uma nova geração de professores que voltariam para a casa, ou seja, lecionaram na UNITAU pouco depois de graduados.
Um grande exemplo que ilustra o amor pela Agronomia e pelo Departamento de Ciências Agrárias é ter, dentro do corpo docente, egressos que se formaram logo nas primeiras turmas do curso pouco depois de concluírem a graduação.
(Foto: Reprodução/Centro de Documentação Histórica UNITAU)
O Prof. Dr. Paulo Fortes Neto, atual coordenador do curso de Agronomia UNITAU, além de criador do Encontro de Ciências Agrárias de 1995, se tornou docente no ano de 1992. Ele destaca que se inspirou nos docentes para continuar o legado da formação de agrônomos na Universidade de Taubaté.
“E sabe o que era interessante? Tudo isso era uma iniciativa dos alunos em contato com os professores. Isso me chamava muita atenção. Eu, por exemplo, me dediquei à criação de minhoca. Então, tive um professores de solos que acabaram me introduzindo e eu acabei assim, dentro dessa temática que eu estou até hoje, na parte de reciclagem de resíduo orgânico, estou até hoje, devido a essa experiência inicial que eu tive aqui como engenheiro agrônomo, como aluno ainda”.
Desde sua primeira turma, o curso de Agronomia sempre se relacionou com a sustentabilidade e projetos de grande porte ligados ao meio ambiente, mantendo essa tradição até hoje.
A sustentabilidade é um tema que acompanha o campus desde a 1ª Semana de Agronomia que aconteceu em outubro de 1980. Durante o evento, o Departamento de Ciências Agrárias recebeu a visita de diversos engenheiros agrônomos e biólogos da região do Vale do Paraíba para prestigiar o primeiro ano do curso.
(Foto: Centro de Documentação Histórica/UNITAU)
Já avançando em alguns anos, em fevereiro de 1989, a UNITAU e a Fundação Nature Farming International Research and Development do Japão, assinaram um convênio para o desenvolvimento de técnicas dentro da agricultura natural para o Departamento de Ciências Agrárias, que já desenvolvia uma linha dentro da agricultura alternativa. A aprovação deste convênio pioneiro no Brasil aconteceu cerca de um ano antes, quando o presidente José Sarney realizou uma visita diplomática ao Japão.
(Foto: Centro de Documentação Histórica/UNITAU)
Em dezembro de 1988, a Secretaria da Agricultura do estado de São Paulo também havia firmado um convênio que proporcionou um impulso tecnológico na geração de tecnologias alternativas nas áreas agrícola, animal, agroindustrial, cooperativista, sócio-econômica e técnico-profissional com a Universidade de Taubaté. A ação incentivou a elaboração de pesquisas científicas através da integração com institutos do Vale do Paraíba.
O projeto também visava criar um sistema de produção mais econômico para pequenos e médios produtores da região e, antecipando um pouco a própria iniciativa, o curso de Agronomia UNITAU já abordava o uso reduzido de agrotóxicos em suas aulas.
Assim, os universitários e o corpo docente envolvidos no projeto de desenvolvimento de técnicas dentro da agricultura natural em conjunto ao Japão conseguiram promover produções de alimentos sem utilizar adubos químicos.
E nos dias de hoje, a Agronomia UNITAU continua realizando iniciativas relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Organizações das Nações Unidas (ONU). Entre eles, o Programa de Alimentação Melhor consiste na doação de cestas de alimentos cultivados dentro do Departamento de Ciências Agrárias para servidores da Universidade de Taubaté. No total, são cerca de duas toneladas e meia de frutas, de verduras e mais de três mil ovos arrecadados para essas famílias.
“Uma coisa fantástica é o fato da gente estar dentro de uma propriedade rural. São poucas universidades que têm essa condição. E isso então contribui demais para a experiência prática dos alunos e também para que a gente possa produzir. Hoje, eu acho que do ponto de vista de horticultura e fruticultura, a relevância é a cesta básica, o Programa de Alimentação Melhor. A gente oferece 250 cestas a mês, tudo produzido aqui com o mentor, o Prof. Luciano. E com a ajuda dos estagiários de aprimoramento, a gente é capaz de fazer essa cesta básica e atender esses funcionários de menor renda da Universidade”, conta o diretor do departamento, Prof. Dr. José Maurício Bueno Costa.
(Foto: Centro de Documentação Histórica/UNITAU)
Dentre alguns dos eventos que o curso de Agronomia em seus primeiros anos de atividade a UNITAU sediou do Encontro de Ciências Agrárias de 1992 que recebeu trabalhos de todas as universidades de São Paulo, sendo tanto de alunos quanto de docentes, marcando o início da união da iniciação científica com o Departamento de Agronomia.
“Tivemos pesquisas em plantas medicinais do Prof. Marcos Roberto Furlan, a pesquisa de irrigação e drenagem do Prof. Marcelo Targa, a pesquisa com adubação do Prof. Daniel Balestani [...] Foi um marco importante do departamento nessa pegada da iniciação científica, que é uma coisa muito importante para a formação do gênero agrônomo. Havia uma série de trabalhos interessantes nesse evento que foram apresentados de professores daqui naquele ano”, relembra o Prof. Dr. Paulo Fortes Neto.
Dois anos depois ainda aconteceu o Encontro de Ciências Agrárias. Em 1995, aconteceu o primeiro Encontro de Iniciação Científica, o que posteriormente se tornaria base para o Congresso Internacional de Ciência Tecnologia e Desenvolvimento, o Cicted.
Para além das conquistas acadêmicas e profissionais, o Departamento de Ciências Agrárias é formado pelas histórias, as amizades e pelas vivências de todos que já pisaram em seu solo tão fértil no decorrer dos anos.
O Prof. Dr. José Maurício Bueno começou sua história no departamento há 36 anos, quando se tornou professor de Zootecnia, área que abrange a produção animal, melhoramento genético animal e nutrição animal.
“A memória mais marcante que tive foi a expansão da área de Zootecnia do departamento. Nós fizemos aqui um sistema colonial de produção de ovos muito marcante dentro da fazenda piloto e hoje incorporamos a mais recente criação do sistema de ovinocultura de corte e a avicultura de postura colonial. [...] E o mais interessante atualmente na parte da ovinocultura é que a gente conseguiu através da Agrotau”, relata o diretor do departamento.
(Foto: Centro de Documentação Histórica UNITAU/UNITAU)
Já o Prof. Me. Luciano Rodrigues Coelho começou como funcionário da UNITAU no ano de 1992, mas só começou a trajetória dentro do Departamento de Ciências Agrárias onze anos depois. Ele trabalhou como o técnico dentro do laboratório de Entomologia Agrícola, área que visa o estudo dos insetos, tratando do combate às pragas e a polinização, antes de assumir um cargo como docente de horticultura em 2017.
“Eu acredito que teve dois momentos que foram bastante marcantes para mim. O primeiro foi quando eu me formei em 2002, como engenheiro agrônomo e, logo em seguida, recebi uma notícia de que seria transferido para o Laboratório de Entomologia Agrícola, aqui no Departamento. [...] Já o segundo momento, foi quando eu fui admitido como professor, após passar por uma seleção, que tinha alunos de diversas áreas, diversos lugares do país. [...] Acho que marcou muito para mim e hoje, como eu sempre falo com os alunos, eu tenho a oportunidade de ser o professor que eu gostaria de ter tido”, conta o docente.
Durante os 45 anos do curso de Agronomia UNITAU, diversos alunos pisaram no solo fértil de conhecimento. Entre elas, a aluna do 6º semestre, Deborah Ribeiro de Aguiar Mello, que descobriu em meio a graduação que se interessava pela pesquisa científica e pela silvicultura, a ciência dedicada aos estudos de métodos naturais e artificiais para regenerar e melhorar os povoamentos florestais, tanto para o mercado quanto para o aproveitamento racional das florestas.
Deborah recebendo o certificado do projeto Rondon (Foto: Leonardo Oliveira/ACOM UNITAU)
Ela também participou do Projeto Rondon, iniciativa da Universidade em parceria com o Governo Federal em que universitários levam ações de desenvolvimento e cidadania em cidades interioranas do Brasil.
“Quando pude representar a Agronomia no Projeto Rondon em julho deste ano, na Operação Sentinelas Avançadas, lá em Machadinho D’Oeste, em Rondônia. O principal tema abordado foi a sustentabilidade e levar projetos internos da Agronomia, como a horta nas escolas, foi incrível. [...] Poder trabalhar com sustentabilidade e reflorestamento diretamente na Amazônia, em uma área atingida por um incêndio, foi uma conquista muito importante”, recorda Deborah.
A aluna pretende participar desta edição do Cicted com um projeto especial e referente à experiência inesquecível que viveu dentro do Projeto Rondon chamado: "Bombas de Sementes como Técnica de Reflorestamento de Áreas Degradadas da Reserva Extrativista Rio Preto Jacundá -Rondônia”.
“[Essa foi] a inscrição do meu projeto mais bonito até o momento. Foi levar conhecimento, em forma de oficina, com a parte teórica e a parte prática para uma reserva extrativista sobre uma técnica de reflorestamento. Além de participar do lançamento das primeiras bombas, chamadas carinhosamente pela população de "bombas de esperança", descreve a futura engenheira agrônoma.
Outro fruto que se cultiva dentro do departamento nos dias de hoje, a aluna do 3º semestre, Júlia Santos Pereira, optou por entrar no curso de Agronomia após concluir a graduação em Biologia pela UNITAU.
Julia Pereira é bióloga e estudante de Agronomia (Foto: Leonardo Oliveira/ACOM UNITAU)
“Quando eu estava fazendo a minha primeira graduação, eu tive contato com os professores e também tive a oportunidade de conhecer um pouco mais da rotina, de como era o curso, de ter contato até mesmo com alguns alunos e com alguns funcionários do campus. Então, isso me fez ficar um pouco mais próxima e (me fez perceber) que era uma área interessante para mim e que, talvez depois que finalizasse o meu primeiro curso, eu iria iniciar um segundo curso na Agronomia”, explica a aluna.
A paixão de Julia pela pesquisa científica é tão notória que a universitária já submeteu mais de 10 projetos no Cicted, desde 2019. A vivência pesquisadora permitiu a ela alçar voos mais altos.
“Eu consegui uma bolsa de estudos para Costa Rica, passei quase dois meses no país estudando Ecologia e Biologia da Conservação, curso oferecido pela Organização de Estudos Tropicais. E agora a oportunidade que eu estou tendo é desenvolver um estudo relacionado a mudanças climáticas e envolvendo algumas atividades da ONU aqui no Peru, em três reservas biológicas. (Estou) desenvolvendo uma bolsa de estudos em uma outra associação, mas também voltada para a parte de biologia, na área da conservação e da ecologia”, explica a aluna.
Ao longo de mais de quatro décadas de história, a Agronomia gerou profissionais que percorreram trajetórias brilhantes após deixarem a universidade.
Uma de nossas histórias envolve o egresso Carlos André Bonganha, atualmente funcionário na área de Citricultura (relacionado ao plantio de frutas cítricas) em uma das maiores cooperativas agrícolas no Brasil, a Coopercitrus. Carlos começou a graduação em Agronomia no ano de 1979, bem quando o curso havia sido criado.
“Depois que a gente entra no mercado de trabalho, a pessoa que está selecionando, vai ter a informação que vocês se formaram em uma universidade de um nome muito importante no Vale do Paraíba, a UNITAU. [...] E o que mais me chamou atenção por definir por essa profissão, foi a liberdade que eu poderia ter, eu estaria sempre no campo. Pegando uma estrada de terra, vendo a natureza, vendo o desenvolvimento de uma planta, de uma árvore, de um pomar, então isso foram os fatores importantes. Além disso os professores bem qualificados, as instalações de ponta logo no início, a seriedade do ambiente, o suporte UNITAU e também a proximidade para projetos”.
Outra história que não deve ser esquecida é do egresso Augusto Graciano, formado no ano de 2022 e que atua como consultor no agronegócio, desenvolvendo planejamentos estratégicos e governanças corporativas para grandes produtores de lavouras e também grandes organizações no estado de São Paulo.
Durante o ano de 2019, Augusto teve a possibilidade de participar do Cicted, concorrendo a uma bolsa no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), cujo objetivo é contribuir para a formação de novos talentos, em todas as áreas do conhecimento, através da iniciação científica.
“Foi meu primeiro projeto de pesquisa e pode, além de aumentar minha rede de contatos, me colocar à prova com relação a desenvolver um projeto, pesquisá-lo, levantar dados, testar a estatística e atrelar diversos meus conhecimentos e acompanhamentos. Tanto vegetativo quanto de progressão de um projeto de pesquisa, em que pude executá-lo dentro do campus. Isso, para mim, foi muito importante e acrescentou muito no meu conhecimento”, conta o egresso.
Assim como a maioria dos universitários, Augusto era apaixonado pelas aulas práticas dentro do campus, mas reconhece que o que mais complementou em sua carreira após sair da faculdade foi o contato com as pessoas que conheceu dentro da área, o networking.
“Acredito que uma das conquistas mais importantes desde que eu comecei foi a minha rede de contatos, o famoso networking, né? As pessoas que eu pude conhecer, os talentos, as ideias, as cabeças das pessoas e todo esse tipo de contato e esse relacionamento com as pessoas que atuam na área. [...] Foi muito importante para mim ter a capacidade de estar presente com pessoas que estão inseridas no mercado, que tem bastante referência e são bem aclamadas dentro do ramo.”
E para Augusto Graciano, o campus é muito mais do que apenas uma extensão da Universidade de Taubaté, foi o local no qual amadureceu e teve a oportunidade de crescer como profissional, além de também tornar possível observar o crescimento de quem passou pela instituição.
“A minha história com o Departamento de Agronomia vai muito além de só estar lá para estudar, de só ter um lugar para você aprender alguma coisa. Ela fez parte da minha história, foram cinco anos que eu pude presenciar suas transformações, ver suas flores desabrochar, suas árvores crescerem, suas culturas mudarem, as pessoas entrarem e saírem de lá e vê que ela gradativamente foi crescendo e foi a história de todo mundo. E a minha história com o departamento é muito marcante, por ter a possibilidade de ter conhecido cada pedacinho do campus, ter conhecido e criado os animais que estão presentes lá hoje de produção, tanto os carneiros quanto às aves. E essa história fica marcada na minha vida como uma presença muito confortante de ensino, para mim foi indispensável”, finaliza Augusto.
O Departamento de Ciências Agrárias da UNITAU se tornou mais do que o espaço de uma instituição de ensino superior ao longo de sua história. Ele também se consolidou como um lar para todos que tiveram a chance de se formar e de cultivar ensinamentos dentro do campus, capaz de enraizar práticas aos profissionais ligadas à sustentabilidade, preservação ambiental e, é claro, a evolução agrícola no Vale do Paraíba.
Confira aqui a entrevista do Prof. Dr. José Maurício Bueno costa sobre os 45 anos do curso de Agronomia.
Bia Alves
ACOM/UNITAU
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