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13/09/2024 16h51 ⋅ Atualizada em 13/09/2024 20h22
Engenharia da Computação, Instituto Básico de Exatas, Inclusão, equidade, Mestrado Profissional em Educação
Promover a equidade no ensino. Com esse propósito, professores da Universidade de Taubaté (UNITAU) e um aluno do Mestrado Profissional em Educação (MPE) desenvolveram uma atividade colaborativa inovadora com os universitários do segundo semestre de Engenharia de Computação.
O trio, formado pela Profa. Dra. Kátia Celina da Silva Richetto, diretora do Instituto Básico de Exatas (IBE), pelo professor Dr. Willian José Ferreira, docente da graduação e do MPE, e pelo mestrando Prof. Víctor Belmonte Major de Paula, aplicou uma metodologia pedagógica inspirada nas práticas da pesquisadora Rachel Lotan, do Stanford Teacher Education Program (STEP), explorando padrões e funções com o uso de sequências visuais.
A Profa. Dra. Kátia Celina da Silva Richetto explica que, nesse modelo, os alunos trabalham em pequenos grupos, e cada membro tem uma função previamente estabelecida, participando ativamente de uma atividade conjunta.
“Neste sentido, a atividade promove o ensino cooperativo com foco na equidade e inclusão, utilizando tarefas multidimensionais que permitem a contribuição de todos, independentemente das habilidades. Além disso, a metodologia destaca a responsabilidade compartilhada e a formação contínua de professores para garantir a eficácia, reduzindo disparidades educacionais e promovendo interações sociais positivas”, destaca.
Profa. Dra. katia, Prof. Dr. Willian e Prof. Víctor Belmonte
A atividade foi aplicada na disciplina de Cálculo I. Além de desenvolver as habilidades técnicas dos universitários, a técnica contribui para o fortalecimento das competências de comunicação e empatia, essenciais para a formação de engenheiros preparados para os desafios contemporâneos.
“A aplicação da metodologia resultou em um desempenho acadêmico aprimorado e maior engajamento dos alunos. Os principais benefícios incluem o desenvolvimento de habilidades colaborativas, a promoção da inclusão e equidade, além da redução das disparidades de desempenho. Essa abordagem fortalece a participação ativa dos estudantes e contribui para uma dinâmica de aprendizagem mais eficaz e inclusiva”, reforça a diretora do IBE.
A metodologia aplicada na aula de Cálculo I para os alunos de Engenharia da Computação é resultado de uma nova linha de pesquisa, “Práticas Pedagógicas para a Equidade”, lançada em 2023 pelo Mestrado Profissional em Educação da UNITAU.
“Em ambientes que buscam ser equitativos, as atividades colaborativas são destacadas como uma importante estratégia pedagógica, que estimula a inclusão de todos os estudantes e promove o desenvolvimento do raciocínio lógico e do pensamento crítico por meio de dinâmicas interações em grupos”, explica o mestrando em Educação, Prof. Víctor Belmonte.
A Universidade de Taubaté é a primeira Instituição de Ensino Superior (IES) a oferecer essa linha de pesquisa, aplicando a metodologia do Programa de Especialização Docente (Ped Brasil) na modalidade de Mestrado Profissional, o que reforça o compromisso da Universidade com a inovação educacional.
"Eu não conhecia esse método de dividir papéis entre os integrantes do grupo, com funções preestabelecidas, o que nos motivou a colaborar de maneira mais estruturada. Trabalhar em um produto final conjunto nos ajudou a entender melhor o conteúdo e a trocar conhecimentos de forma mais clara", afirma Luis Felipe Ismael da Silva, aluno do segundo semestre de Engenharia da Computação que participou da atividade.
ACOM/ UNITAU
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