Dia Nacional da Liberdade de Imprensa e a história do Jornalismo na UNITAU

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07/06/2023 10h03

Comunicação, Imprensa, Jornalismo

Embora o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa seja comemorado no dia 3 de maio, no Brasil, o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa é celebrado, nesta quarta-feira (7). A data foi criada em 7 de junho de 1977, quando milhares de jornalistas brasileiros assinaram um manifesto contra a censura da Ditadura Militar (1964-1985) no país.

Por mais que a data seja comemorativa, ela também é necessária para conscientizar a sociedade sobre os direitos dos profissionais da mídia de trabalhar com transparência, transmitindo a verdade à população. Ao longo da história, os jornalistas nem sempre tiveram motivos para celebrar, visto que sofreram perseguições e críticas pelas informações apuradas e publicadas na mídia. Essa perspectiva desafiadora tem crescido nos últimos anos por conta da propagação das fake news.

A professora responsável pelo curso de Jornalismo da Universidade de Taubaté (UNITAU), Profa. Dra. Eliane Freire de Oliveira, enfatiza a importância da imprensa livre e sem censura para a sociedade. “A imprensa livre é a garantia de que as pessoas terão versões variadas da realidade e não um grande embate entre a verdade de cada um. Não ter uma imprensa livre é um perigo, você compromete a vida das pessoas com desinformações. O papel da imprensa é mostrar as versões da realidade e não impor uma realidade, temos sempre que prezar pelos bons valores, por princípios como a liberdade.”

Além disso, a Profa. Dra. Eliane explica como o fácil acesso à internet contribuiu para a propagação das fakes news e, consequentemente, para a desvalorização do jornalismo profissional. “Nos últimos tempos, as pessoas começaram a ter acesso aos mecanismos de busca de informações, cada um pode conferir e criar versões diferentes sobre fatos, e isso coloca em desconfiança o papel da imprensa na sociedade, que deve apurar todas as informações antes de propagá-las. Mais do que nunca a imprensa se faz necessária, nós não teríamos superado a pandemia, por exemplo, sem o trabalho do jornalista de buscar conhecimento e divulgar para a população.”

O curso de Jornalismo é reconhecido na UNITAU desde 1983 no Departamento de Comunicação Social. Atualmente, além de Jornalismo o departamento conta com os cursos de Publicidade e Propaganda, Relações Públicas, Design Gráfico e Produção Audiovisual. 

Embora a graduação não seja mais exigida para exercer a profissão de jornalista no Brasil, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2009, a UNITAU prossegue com o compromisso na formação de bons profissionais para o mercado de trabalho. “A formação em uma universidade reconhecida proporciona muito mais do que o conhecimento técnico, como rede de relacionamentos, pesquisas, debates, possibilidades de estágios e conhecimento do ponto de vista humanístico, (disciplinas de sociologia e antropologia). O diploma tem um direcionamento, não prepara o profissional apenas para o mercado de trabalho, ele forma um profissional, um cidadão consciente da sua responsabilidade social”, relata Profa. Eliane.

Letícia Botan

ACOM/UNITAU