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05/06/2023 11h53
Meio Ambiente, Biologia, Biociências
Nesta segunda-feira (5) é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, a celebração visa conscientizar a população sobre a importância da preservação da natureza, maneiras para o desenvolvimento sustentável e o impacto das ações do homem no meio ambiente.
A data foi criada no dia 15 de dezembro de 1972, pela Assembleia Geral das Nações Unidas na Conferência de Estocolmo, na Suécia, onde o tema principal foi ambiente humano. Cada ano são escolhidos um tema e um país para sediar esse evento. Neste ano de 2023, 50° aniversário da data, o país anfitrião é a Costa do Marfim e o tema destacado é o combate à poluição plástica.
O uso do plástico se tornou um grande problema ambiental nos últimos anos, tendo em vista que a maioria dos produtos plásticos utilizados não são biodegradáveis. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), mais de 400 milhões de toneladas de plástico são produzidas anualmente no mundo todo, e apenas 10% desse número é reciclado. Além disso, a estimativa é de que 19 a 23 milhões de toneladas acabem em rios, lagos e mares.
As discussões realizadas a respeito do combate à poluição plástica vêm se tornando cada vez mais relevante nesses últimos anos. Para o Prof. Dr. Valter José Cobo do Departamento de Biologia da Universidade de Taubaté (UNITAU), um dos maiores problemas relacionado ao uso desse material é a ingestão do plástico pelos animais. “O plástico causa danos ao ser ingerido por animais, podendo estrangular, limitar o crescimento deles ou provocar graves obstruções no aparelho digestivo, o que pode levar à morte. Durante o processo de degradação, o plástico vai sendo fragmentado e isso amplia o potencial de ingestão acidental. Nesse processo, esses fragmentos podem ser reduzidos ao tamanho de partículas microscópicas, que podem chegar até a corrente sanguínea, se espalhando por diversas partes do corpo.”
Para o Prof. Valter, reduzir a poluição plástica requer muitas mudanças na sociedade. “É muito importante contribuir com a mudança de comportamento, buscando sempre fazer o descarte adequado desses materiais, privilegiando pontos de reciclagem. Além de se tornar um multiplicador desse comportamento, ajudando a disseminar informações corretas sobre as consequências da poluição e, sempre que possível, participar de iniciativas de limpeza de parques, praias ou outros ambientes”.
A Universidade tem um papel importante na luta por um meio ambiente mais saudável. Para isso, ações como a redução do uso de descartáveis, trabalhos de informação e sensibilização sobre o descarte adequado de resíduos plásticos e um amplo programa de coleta seletiva nos campi da Universidade são medidas tomadas pela UNITAU para colaborar no combate à poluição plástica. Além de apoiar projetos de pesquisa que contribuem com o dimensionamento do tema.
Letícia Botan
ACOM/UNITAU
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