Alunos da Medicina durante atividade com o simulador Apolo | João Rangel - ACOM/UNITAU

57ª liga acadêmica da UNITAU destaca simulação realística

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15/03/2023 19h45 ⋅ Atualizada em 16/03/2023 09h20

Aluno, Ligas acadêmicas, Oportunidade, Medicina, UNITAU

 

Alunos do curso de Medicina da Universidade de Taubaté (UNITAU) iniciaram, em março, as atividades da recém-criada Liga Acadêmica de Simulação Realística. Essa é a 57ª liga acadêmica criada na Universidade e tem como principais objetivos o desenvolvimento de habilidades práticas, a melhoria na tomada de decisão, o aprendizado em equipe, a atualização de conhecimentos e a possibilidade de networking.

As atividades de simulação realística consistem na reprodução, em um ambiente controlado, de situações de atendimento médico. Com o auxílio de manequins e de robôs, os alunos passam por treinamentos que envolvem paradas cardíacas, hemorragias e procedimentos de reanimação, por exemplo. A coordenação da nova liga é do Prof. Dr. Walnei Fernandes Barbosa. O vice-reitor da UNITAU, Prof. Dr. Luiz Carlos Maciel, é o coordenador auxiliar.

“O professor consegue, com o suporte da tecnologia, controlar o cenário e tornar o atendimento mais difícil. É possível suspender o atendimento para fazer correções na conduta dos alunos. Também temos os consultórios simulados, com a participação de atores. Com isso, conseguimos recriar atendimentos, trabalhar aspectos cognitivos e psicossociais dos alunos”, explica o Vice-reitor.

De acordo com o Vice-reitor, ainda neste primeiro semestre, deve entrar em operação o novo laboratório de simulação realística da UNITAU, com equipamentos mais modernos, entre eles um robô, que irá simular uma gestante. “No nosso novo laboratório, uma das salas de simulação vai ser destinada à obstetrícia. Vou ter um manequim de uma gestante e posso simular um parto mais complicado, o nascimento de uma criança por parto pélvico, um parto com sangramento excessivo ou mesmo um parto com parada cardiorrespiratória, tudo isso em um ambiente controlado.”

Prof. Luiz Carlos Maciel e o aluno João Marco Scarpa | L.A.S.R.

João Marco Scarpa, estudante de Medicina do 9º período e presidente da liga acadêmica, destaca a contribuição das atividades para o desenvolvimento das habilidades práticas e para a formação profissional. “(A simulação realística) Contribui com a formação de um profissional de saúde mais completo, com menos inseguranças, com mais capacidade para driblar qualquer situação de risco com uma maior facilidade, que atue em equipe, tomando decisões certeiras, sempre buscando o melhor para o seu paciente.”

Segundo Gustavo Pedroso, aluno do 7º período de Medicina e que compõe a gestão, acontece em 28 de março, às 19h, um curso de iniciação no auditório do Bom Conselho para os interessados em saber mais sobre as atividades da liga. Haverá um processo seletivo para estudantes matriculados a partir do 3º período.

“Em relação à vida acadêmica, a liga colaborará com o aprimoramento do estudo, trazendo benefícios tanto em relação ao conhecimento teórico quanto ao prático, com o desenvolvimento do trabalho em grupo, além de proporcionar oportunidades na área de produção científica”, afirma o estudante.

A Profa. Ma. Aline Ferreira, da Pró-Reitora de Extensão (PREX), responsável pelas ligas acadêmicas, esclarece que a iniciativa de formação das entidades parte de um desejo dos próprios alunos.

“As ligas acadêmicas são ações extracurriculares que se formam por meio da movimentação e do desejo dos alunos em buscar aprofundamento em conteúdos práticos e teóricos da sala de aula. Para isso, os alunos formam uma entidade chamada associação, com o objetivo de promover conhecimentos e experiências sobre aquela temática no ambiente escolar.”

De acordo com a professora, dentre as atividades previstas nos estatutos das ligas, estão encontros semanais, a participação em congressos da área, a promoção de eventos sobre o tema estudado e a realização de aulas com especialistas no assunto.

A Profa. Aline ainda destaca que o participante de uma liga acadêmica vive experiências de autonomia do conhecimento na criação de projetos e no zelo em relação ao grupo. “As Ligas contribuem também para o amadurecimento e para a responsabilidade de seus participantes, pois ela tem suas próprias regras.”

Cada liga tem o seu próprio sistema de inscrição, que está disponível no estatuto da entidade. Geralmente, os processos de seleção para a entrada de novos membros acontecem no início do ano. A participação dos membros nas ligas acadêmicas dura um ano.

Colaboração: Elifas Magalhães - ACOM/UNITAU