A estratégia de inclusão produtiva auxilia famílias vítimas de calamidades públicas | Bárbara Veneziani - ACOM/UNITAU

Inclusão produtiva é ferramenta para combate à desigualdade

08/03/2023 14h57

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O Brasil é um dos países que mais sofrem com a desigualdade social e de renda. Segundo dados da Credit Suisse, em 2020, os chamados “1%” controlaram 49,6% da riqueza da nação. Cenários como esse colaboram para que famílias em situação de vulnerabilidade social estejam mais expostas a doenças, à insegurança alimentar, a situações de emergência e de calamidade pública, a exemplo do ocorrido recentemente em cidades do Litoral Norte.

Visando aumentar o empreendedorismo, a empregabilidade e a remuneração dessa parcela dos cidadãos, a Universidade de Taubaté (UNITAU) oferece o programa de pós-graduação “Interdisciplinaridade das Políticas de Assistência Social, Educação e Saúde na Interface do Trabalho com Famílias”, formando profissionais aptos a combater o atual cenário por meio de estratégias como a inclusão produtiva.

Esse termo refere-se ao ato de incluir pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica no mercado de trabalho por meio do empreendedorismo ou emprego formal, assim aumentando a produtividade do país e diminuindo a exclusão social sofrida pelo indivíduo e permitindo que a população usufrua de uma renda estável por meio de métodos legais, dignos e estáveis.

Docente do programa, a Profa. Dra. Mônica Maria Nunes da Trindade Siqueira destaca a importância da presença de gestores públicos capacitados frente a cenários como o do Litoral Norte. “É imprescindível que os profissionais atuem de forma integrada para o atendimento às vítimas em busca de acolhimento e de recuperação socioeconômica”, descreve a professora.

A acadêmica também explicou como essas ações podem ser realizadas: “por meio do cadastramento das famílias atingidas, da identificação das perdas e dos danos, da articulação das redes de políticas públicas e do apoio para atender às necessidades detectadas, do acesso aos serviços da rede socioassistencial e de benefícios eventuais”, descreve.

A inclusão produtiva encontra diversos desafios no mercado trabalhista, como a falta de experiência dos jovens, a descriminação, a falta de capacitação e as vagas eliminadas devido ao avanço da tecnologia. O combate pode ser realizado por meio da criação de programas de inserção no mercado, da estimulação ao empreendedorismo, do fornecimento de cursos de capacitação profissional, entre outros.

A pós-graduação em Interdisciplinaridade das Políticas de Assistência Social, Educação e Saúde na Interface do Trabalho com Famílias tem a duração de 18 meses e as aulas ocorrem de maneira presencial. Para mais informações sobre o programa clique aqui.

Samuel Guimarães

ACOM/UNITAU