Rondonistas da UNITAU reforçam treinamento após operações serem adiadas

21/02/2022 15h11 ⋅ Atualizada em 21/02/2022 16h18

Projeto Rondon, Extensão, Treinamento, Aluno, UNITAU

 

Em virtude do aumento de casos de Covid-19 no Estado do Amapá e devido às chuvas em Minas Gerais, os rondonistas da Universidade de Taubaté (UNITAU) ganharam mais um semestre de treinamentos para as operações do Projeto Rondon. As operações que iriam acontecer no início deste ano em Grão Mogol (MG) e em Calçoene (AP) foram adiadas para julho pelo Ministério da Defesa.

A operação “Rondon das Gerais” vai acontecer do dia 1º ao dia 17 de julho em Grão Mogol. Entre os dias 8 e 23 de julho, a cidade de Calçoene vai receber a operação “Amapá mais Forte”. A UNITAU volta a participar do Projeto Rondon após um intervalo de sete anos.

“A decisão de adiar foi fruto de um debate entre professores-coordenadores, os prefeitos dos municípios, mediada pelo Ministério da Defesa. Todos foram ouvidos nesse debate e foi uma decisão extremamente acertada, visto o aumento dos casos da pandemia, principalmente em Minas, que tem um segundo agravante que foi o excesso de chuva”, afirma o Prof. Dr. Edson Trajano, um dos coordenadores da UNITAU e acompanhante da operação em Grão Mogol.

Também integrante da coordenação do projeto pela Universidade, o Prof. Dr. Renato José Soares reforça que está sendo mantido um contato direto com os líderes comunitários e com os secretários que estão envolvidos diretamente com todas as oficinas. “Todos os alunos estão em contato direto com os líderes comunitários para organizar as oficinas. Essa aproximação faz com que nós consigamos refinar todas essas ações. Consequentemente, nós iremos realizar reuniões e treinamentos mais árduos até o projeto”.

A participação da UNITAU no Projeto Rondon é desenvolvida por meio da Pró-Reitoria de Extensão (PREX), pensando sempre na comunidade, incentivando o contato dos alunos com causas humanitárias e desenvolvendo o senso de responsabilidade social.

 “Eu sempre tive essa vontade de participar de um projeto social. Descobri esse projeto por conta do incentivo dos professores. Pensei, ‘a Universidade está dando essa oportunidade, então por que não me inscrever? ’ Não esperava ser selecionada, me senti realizada em poder vestir a camisa da Psicologia e da UNITAU para representar no projeto Rondon”, conta Rebeca Caren Santos Galvão, do 7° período de Psicologia e integrante da operação “Amapá mais Forte”.

                        Depois de receber a notícia, a aluna Nathália da Cruz Monis, do 9°período de Direito e integrante da operação “Rondon das Gerais”, expõe que o adiamento é uma oportunidade para mais preparo e esse não será um tempo perdido. “Nós já estávamos com praticamente tudo pronto e arrumado. Já tínhamos nos reunido pelo Zoom, porém entendemos o lado de que o adiamento era importante tanto pela chuva quanto pela Covid-19. Acredito que vai ser muito bom esse tempo para podermos ter mais ideias do que podemos fazer pela cidade e também para nos prepararmos ainda mais e ficarmos prontos para o que pode acontecer”.

 

Ariane Galhardo

ACOM/UNITAU