Oficina da PRPPG debate matrizes alternativas de energia

17/11/2021 08h32 ⋅ Atualizada em 24/11/2021 11h26

Pesquisa Científica, Oficinas, Oportunidade, Aluno, Tecnologia

 

A crise hídrica mais grave vivenciada nos últimos 91 anos e o remédio amargo proporcionado pela ativação das termelétricas reforçam a importância da complementariedade da matriz energética brasileira. Para debater esse tema, a Universidade de Taubaté (UNITAU) promove, no dia 9 de dezembro, a 50ª edição das Oficinas da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG).

A atividade virtual "Usinas solares e eólicas no Brasil: influência do clima na hibridização e complementariedade entre fontes" acontece às 18h, na plataforma Teams, e é aberta a toda a comunidade universitária e também ao público em geral que tenha interesse sobre o tema.  As inscrições podem ser feitas neste link.

O palestrante da oficina é o Prof. Dr. Andre Rodrigues Gonçalves, profissional vinculado ao Laboratório de Modelagem e Estudos de Recursos Renováveis de Energia (LABREN) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

“O Andre vai trazer um estudo de caso sobre a represa de Sobradinho, no Nordeste. Ela tem um grande volume de água, mas esse volume tem diminuído ao longo dos anos. Nessa região, o período chuvoso é marcado pelas nuvens e ventos fracos. Por outro lado, na época de seca, temos maior abundância de ventos e radiação solar. Esse estudo é uma contribuição importante porque demonstra as possibilidades da geração de energia eólica e solar”, afirma o Prof. Dr. Gilberto Fisch, que integra a equipe de docentes dos programas de Mestrado acadêmico e profissional em Ciências Ambientais da UNITAU. Coube ao professor Fisch o convite para que o pesquisador do Inpe participasse da oficina.

O professor da UNITAU destaca que a adoção de matrizes energéticas complementares em regiões estratégicas, seja utilizando a energia solar ou a dos ventos, pode beneficiar o país inteiro graças ao Sistema Interligado Nacional (SIN). “Roraima é o único Estado brasileiro que não está interligado ao SIN. Posso gerar energia no Nordeste, por exemplo, e distribuir para outras regiões”.

ACOM/UNITAU