Programa Alimentação Melhor da UNITAU fornece 6.000 cestas em 2 anos

28/07/2021 17h27 ⋅ Atualizada em 30/07/2021 12h53

Agroecologia, Alimentação Melhor, Ciências Agrárias, Feirinha da Agro, Funcionários

 

A Universidade de Taubaté (UNITAU) completa dois anos de implantação do Programa Alimentação Melhor com 6.000 cestas fornecidas aos seus funcionários.

O programa foi iniciado em 2019 com o objetivo de fornecer, durante todo o ano, alimentos gratuitos, saudáveis, seguros, nutritivos e suficientes para 250 famílias de servidores com salários entre R$ 1.397,00 e R$ 1.813,89 e, assim, reduzir o impacto das despesas no orçamento familiar. Esse benefício é complementar ao vale-alimentação fornecido regularmente aos funcionários.

Dentro desse contexto, o Alimentação Melhor contempla os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) preconizados pela ONU.

A cesta básica mensal contém uma dúzia de ovos e, em média, de cinco a seis produtos compostos por hortaliças, frutas e raízes tuberosas. Os vegetais são cultivados em 20 canteiros em um local com 2.299 m2 situado na área de horticultura do Departamento de Ciências Agrárias. Não são utilizados produtos à base de agrotóxicos e a adubação orgânica é realizada com esterco curtido. As hortaliças, frutas e raízes de tuberosas são cultivadas nas épocas apropriadas.

“Durante este período, o programa já forneceu uma variedade de produtos, tais como: alface, abobrinha, abóbora, atemoia, batata-doce, banana, beterraba, brócolis, caqui, cebola, cheiro-verde, couve-flor, couve, espinafre, goiaba, mandioca, nêspera, laranja pokan, repolho e rúcula”, detalha o Prof. Dr. Paulo Fortes Neto, do Departamento de Ciências Agrárias.

Segundo o professor, 285 galinhas são responsáveis pela produção de 463 dúzias de ovos por mês. Elas são vacinadas e alimentadas com ração produzida a partir da mistura de farelo de soja, fubá, farinha de trigo, sal branco e calcário calcítico. “As galinhas são criadas soltas para que possam expressar seu comportamento animal natural, com espaço para andar, tomar banho de areia/terra e ciscar à vontade”.

Para o professor Paulo Fortes, o projeto ganhou ainda maior relevância a partir de 2020, com a pandemia da COVID-19, quando a insegurança alimentar voltou a abalar de forma significativa a população brasileira e, justamente, as pessoas com salários abaixo de R$ 1.800,00. Esse contingente da população, segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, deixou de consumir frutas e hortaliças.

“Os resultados do Programa Alimentação Melhor da UNITAU demonstram que esse sistema de alimentação pode ser multiplicado pela sociedade para alcançar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável definidos pela ONU para a Agenda 2030”, complementa o professor Paulo Fortes.

 

ACOM/UNITAU