Oficina online debate meteorologia da energia

14/04/2021 17h42 ⋅ Atualizada em 19/04/2021 17h31

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A Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PRPPG) da Universidade de Taubaté (UNITAU) realiza, nesta quinta-feira (15), às 18h, a sua 32ª oficina com o tema “Energias renováveis: meteorologia da energia”. O encontro online contará com a presença do Dr. Enio Pereira Bueno, coordenador do Laboratório de modelagem e estudos de recursos renováveis de energia (Labren) do Instituto nacional de pesquisas espaciais (Inpe). A inscrição pode ser feita aqui.

O evento faz parte de uma série de oficinas iniciadas no ano passado para promover debates, trocas de experiências e de conhecimentos sobre assuntos pertinentes ao cotidiano. Essa foi uma adaptação da PRPPG para fomentar o contato entre alunos e professores durante a pandemia do novo coronavírus.

O Prof. Dr. Gilberto Fernando Fisch, com doutorado em Meteorologia pelo Inpe e docente na UNITAU, esclarece que o conhecimento detalhado do clima, por meio da descrição de suas variáveis, é fundamental para a boa utilização de energias renováveis, tanto na sua fase de planejamento, quanto na fase de monitoramento. A chuva, os ventos e a radiação solar, por exemplo, são determinados pela meteorologia e usados como fontes para a geração de energias renováveis, nas matrizes hídrica, eólica e solar.

“Inicialmente, precisamos falar que a atual matriz energética mundial baseia-se muito na utilização de combustíveis fósseis, que são gases do efeito estufa e que contribuem para o aquecimento global. Para impedir que ocorra um aumento na temperatura do ar, a população do mundo todo precisa trocar essa matriz energética poluente por uma energia mais limpa. Em particular, o Brasil é um país em que a maior parte de nossa matriz energética é oriunda das energias renováveis. Dessa forma, ajudamos a reduzir as emissões dos gases do efeito estufa”, explica o professor.

O docente também conta que a UNITAU realiza, em diversos setores, práticas e pesquisas em torno dessa temática. Entre os exemplos, estão trabalhos no departamento de Agronomia sobre biocombustíveis e resíduos sólidos; no departamento de Engenharia, com o desenvolvimento de sensores; no curso de pós-graduação de Planejamento e desenvolvimento regional com projetos de cidades inteligentes e usos de energias renováveis. Todos os cursos trabalham em um grupo multidisciplinar de pesquisas ligado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em que promovem sinergia e avançam no conhecimento técnico-científico.

Bianca Guimarães
ACOM/UNITAU