Pais avaliam primeira semana de aulas presenciais do Colégio UNITAU

17/02/2021 10h49 ⋅ Atualizada em 22/02/2021 11h43

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Na última semana, professores e alunos do Colégio da Universidade de Taubaté (UNITAU) iniciaram o ano letivo de forma híbrida. Por conta da pandemia do novo coronavírus, os alunos foram divididos em duas turmas, sendo “turma azul” e “turma amarela”, para retornarem às atividades presenciais do colégio por meio de um escalonamento. Com este método, todos os protocolos de segurança, inclusive o distanciamento social, são cumpridos rigorosamente.

Logo na entrada, os alunos da turma azul passaram por procedimentos obrigatórios, como a aferição de temperatura, a higienização das mãos com álcool gel e a limpeza dos calçados nos tapetes sanitizantes, antes do acesso às salas e demais dependências do colégio.

Muitas estratégias foram utilizadas para o retorno presencial das atividades, inclusive ações que promovem a interação entre os alunos, sem o contato físico. A aluna Larissa Fernanda, por exemplo, interagiu com seus colegas durante a semana com uma “mão fake”, feita em papel, palito de churrasco e muita criatividade. A iniciativa foi idealizada para estimular o contato entre os colegas de forma segura, e cada um dos alunos confeccionou a sua “mão fake” durante a primeira semana de aulas (que aconteceu de forma remota).

“Eu fiquei muito, muito feliz, quando descobri (o retorno das aulas presenciais). Foi legal o primeiro dia de aula, mesmo não podendo abraçar. O quinto ano inteiro fez essa mãozinha, então dá para ‘bater’ na mão do outro”, comenta a aluna do 5º ano, sorrindo com os olhos. O pai da aluna, Giovani Siqueira, comenta que consentiu o retorno presencial da filha após uma reunião de pais com a coordenação da escola, feita em janeiro, em que foram apresentadas todas as estratégias e protocolos de segurança adotadas pelo Colégio. “Depois que tivemos a reunião com a escola e vimos todos os protocolos que estão promovendo, eu achei que estava excelente. Explicamos bastante para ela (filha) o que pode e o que não pode nesse momento e deixamos bem claro: ‘nada de contato, nem emprestar os materiais’, diz.

Para Fátima Aparecida Vieira, mãe da estudante Alice, do 7º ano, o convívio com outras crianças, proporcionado pelo retorno de forma escalonada, tem um papel fundamental no desenvolvimento da filha. “As crianças estavam precisando, então eu concordei primeiramente pelo social. A escola manda e-mail diariamente para tratar sobre os protocolos e acredito que eles (os alunos) respeitam bem, pelo que minha filha conta do que acontece nos intervalos e com os amigos. Ela fala ‘mãe, ninguém tira a máscara’.

Fátima ainda ressalta que sempre orienta a filha sobre a troca e o descarte da máscara. “Ela sempre troca no intervalo, para não perder a segurança, e também não descarta na escola, ela coloca num saquinho a suja e descarta em casa”, pontua.

No 6º ano não foi diferente, a mãe de Elóa relata que a filha estava ansiosa por esse momento do reencontro com os colegas e comenta que aprovou os protocolos utilizados pelo colégio. “Ela estava doidinha para voltar, está gostando muito. Só reforço que ela deve ficar de longe”, diz Elaine Cristina Evangelista.

A diretora do Colégio da UNITAU, professora Andréia Santos, ainda explica que os alunos que fazem parte de outra escala continuam com as atividades transmitidas em tempo real. “Estamos também com a transmissão ao vivo, então quem está em casa consegue assistir à aula em tempo real por meio de um aplicativo de videoconferência. Eles conseguem conversar e interagir ao mesmo tempo com o professor, seja por voz ou pelo chat, e quem está aqui consegue ver os colegas pela lousa digital, em que é feita a projeção da transmissão”, relata.

ACOM/UNITAU