Ex-aluno e professores desenvolvem startup que oferece plataforma gratuita para triagem e orientação da Covid-19

22/04/2020 21h37 ⋅ Atualizada em 27/04/2020 11h06

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O ex-aluno do curso de Fisioterapia da Universidade de Taubaté (UNITAU) Felipe Fagundes, o Prof. Dr. Renato José Soares e a Profa. Dra. Alex Sandra Oliveira de Cerqueira, docentes da UNITAU, desenvolveram um projeto de auxílio para a área da saúde.

A startup Hi! Healthcare Intelligence oferece uma plataforma de telessaúde que tem como objetivo ajudar o fluxo de pacientes no sistema de saúde e encaminhar ao hospital apenas os que realmente precisam de um médico. Em pouco mais de uma semana, já foram contabilizados mais de dois mil acessos. 

A Hi! é uma startup sediada no Parque Tecnológico de São José dos Campos. Atualmente, é acelerada e incubada pelo Nexus Hub.

Como funciona?

Por meio de um questionário, o usuário responde a uma série de perguntas, que, por meio de algoritmos inteligentes, gera orientações individualizadas. 

"Caso ainda precise, esse usuário pode receber uma orientação por vídeo ou telefone”, explica Felipe Fagundes, CEO da startup. As teleconsultas são realizadas com profissionais de saúde voluntários, que estão cadastrados na plataforma.

“Toda a ação tem por objetivo a ajuda no isolamento social e na melhoria do fluxo do sistema de saúde”, acrescenta Felipe.

Resultados na prática

Além da plataforma voltada para o COVID-19, a Hi! disponibiliza também o módulo de Telessaúde de maneira gratuita para prefeituras e convênios. Dessa forma, essas instituições podem contar com a tecnologia para melhorar as estratégias de isolamento social e de fluxo de pacientes nas unidades de saúde. 

Um dos clientes da plataforma é a Santa Casa Saúde, que, atualmente, oferece planos de saúde para os servidores da UNITAU.

De acordo com o CEO, estratégias focadas na atenção primária ou no primeiro contato do usuário com o sistema de saúde são fundamentais, pois permitem filtrar os pacientes que realmente precisam ir para o hospital daqueles de níveis menos complexos.

“Estamos falando de tratamento certo, na hora certa, para o paciente certo e por meio de um sistema acessível. Assim, podemos dar a real atenção aos pacientes que estão em estado grave”, finaliza o ex-aluno.

O ensino nos une, não importa a distância.

ACOM/UNITAU