Projeto Luz, câmera e movimento recebe especialistas para bate-papo

19/11/2019 15h21 ⋅ Atualizada em 19/12/2019 15h39

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Nos dias 29 de outubro e 5 de novembro, o estúdio da TV UNITAU foi palco da gravação do programa “Falando em dor”. As atividades foram produzidas pelo projeto de extensão Luz, câmera e movimento, que abrange o Departamento de Fisioterapia e o Departamento de Comunicação Social.

Luz, câmera e movimento

O projeto de extensão foi criado em 2018, numa parceria do Departamento de Fisioterapia e do Departamento de Comunicação Social, por meio do Prof. Dr. Renato José Soares e do Prof. Me. João Rangel Marcelo, representando os Departamentos.

O foco do projeto é levar a informação sobre dor – principalmente musculoesquelética e crônica – a crianças de escolas públicas de Taubaté. Nas ações educativas, são realizadas oficinas de edição de curtas-metragens, fotografia e também produção de textos para televisão e rádio, tudo isso ensinando sobre dor.

Para ensinar sobre dor às crianças, o projeto conta com os alunos da Fisioterapia, já para a parte dos textos e vídeos, os alunos do Departamento de Comunicação é que dão o auxílio.

No primeiro dia

Para a primeira parte das gravações, as crianças do 4°, 5° e 6° ano da Escola Municipal Vereador Mário Monteiro dos Santos fizeram as perguntas para os especialistas Hélio Nichioka e Leandro Fukusawa. “É muito legal poder tirar minhas dúvidas com quem trabalha com isso”, conta a aluna Larissa Fernandes de Souza, do 6° ano, da escola municipal.

O programa foi dividido em dois blocos de 15 minutos, seguindo o modelo bate-papo, em que cada uma das crianças presentes pode fazer duas perguntas aos fisioterapeutas formados. “As perguntas foram muito pertinentes, todas muito interessantes e fazem parte da realidade daquelas crianças”, conta Hélio Nichioka.

Para o outro especialista presente no bate-papo, Leandro Fukusawa, não existe muita diferença entre explicar a dor para um adulto e para uma criança. “Conseguimos explicar sobre dor para todo mundo, a diferença é que, com as crianças, nós temos de ser verdadeiros ao extremo, para que elas nos entendam e também compreendam a mensagem”, afirma o fisioterapeuta.

No segundo dia

Para o segundo dia de filmagens, Felipe Fagundes, ex-aluno da UNITAU e Doutor pela Universidade de São Paulo (USP), e Felipe Reis, cientista pesquisador e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foram os especialistas convidados.

Nesse dia, dois programas foram gravados: um deles com os alunos do 5° e 6° ano da Escola Municipal Cláudio César de Toledo e outro com os universitários do curso de Fisioterapia que fazem parte do projeto. “Foi ótimo podermos tirar nossas dúvidas com profissionais em que eu me espelho e de quem sou fã”, conta Bruno Cardoso Pamplona, do 6° semestre de Fisioterapia. 

“Tratar de dor com as crianças ajuda no sentido de elas não acreditarem tão facilmente em crenças populares. Isso facilita para elas encararem a dor como algo mais natural”, afirma Felipe Fagundes sobre a importância de tratar o assunto com as crianças.

O cientista Felipe Reis, que pesquisa justamente sobre dor e comportamento, enxerga também a importância para a comunidade. “As crianças passam as informações que recebem para os adultos que convivem com ela. Isso acaba despertando o interesse desse adulto sobre o tema, então ele acaba aprendendo também e isso beneficia toda a comunidade”, comenta o pesquisador da UFRJ.

Em ambos os dias, as crianças das escolas públicas elaboraram as perguntas para os profissionais e contaram com a orientação dos alunos e dos professores coordenadores do projeto de extensão.

Vinicius Assis
ACOM/UNITAU

Foto: Vinicius Assis