Ex-aluno de História relembra trajetória na Universidade

04/11/2019 11h57

Destaque, Ex-aluno, Extensão, PIBID, Internacional, Escola de aplicação

 

Paulo Christian da Cruz nunca sonhou em ser astronauta ou militar, mas, sim, em ser historiador. Sua família é formada por vários professores, e isso sempre o influenciou na escolha pela profissão.

Paulo é formado em História pela Universidade de Taubaté (UNITAU) e entre as melhores lembranças do tempo de aluno estão a dos trabalhos de campo realizados em Taubaté e em outras cidades do Vale do Paraíba. ?Existe um investimento muito forte na área da pesquisa e isso faz parte da formação dos alunos daqui. Além disso, os programas de nível federal, como o Pibid (Programa de Iniciação à Docência), marcaram minha formação de uma forma muito profunda?, relembra o ex-aluno.

Há cinco anos lecionando no ensino público, Paulo destaca que não houve muitas dificuldades para entrar no mercado de trabalho devido à alta demanda por professores de História no Brasil. ?Estou desenvolvendo um trabalho muito bom, e isso não me atrapalhou a continuar os estudos. Fiz duas pós-graduações na UNITAU, depois entrei no mestrado e continuei a dar aulas, então a UNITAU só me ajudou nesse sentido?, conta.

Um dos principais momentos de sua carreira profissional foi a participação no 25º Leeds International Medieval Congress, quando apresentou um recorte da sua dissertação de mestrado sobre o discurso legitimatório de monges cronistas anglo-normandos. ?Esse congresso na Inglaterra teve 2800 medievalistas de 65 países e foi dividido por uma série de campos de trabalho. Lá, debati com colegas da República Tcheca e da Eslováquia, acompanhados de um professor dos Estados Unidos?, destaca.

Para o futuro, Paulo quer continuar a estudar e a lecionar, sem deixar sua parte pesquisadora de lado. ?Assim que terminar o mestrado, pretendo dar entrada no doutorado?, afirma. ?Pesquisa e ensino são coisas que caminham juntas?, ressalta o ex-aluno. Aos estudantes de História, Paulo recomenda gostar de estudar e ter uma abordagem social. ?O Brasil é um país desigual. Não dá para consertar o mundo, mas é possível fazer muito pela sociedade em que vivemos?, conclui.

Felipe Rodrigues

ACOM/UNITAU

*Foto: Arquivo Pessoal