Universidade cria Observatório da Violência

04/11/2019 11h57

Destaque, departamento, Extensão, Projetos, Direito, Fora das Salas

 

O curso de Direito da Universidade de Taubaté (UNITAU) criou no início de 2018 o projeto de extensão Observatório de Violência. Coordenado pelo Prof. Me. Avelino Alves Barbosa Júnior, o projeto tem como objetivo estudar sobre diversos tipos de violência no Brasil. Feminicídio, violência doméstica, violência aos animais, violência obstétrica e violência no trânsito são os principais temas abordados pelos alunos pesquisadores.

Como funciona o Observatório


A equipe é formada por de 31 alunos pesquisadores, entre bolsistas e voluntários. Eles foram divididos em cinco grupos e cada um ficou responsável sobre um tema.

O foco principal é pesquisar e detectar problemas com violência vivenciados no Vale do Paraíba e, até mesmo, no país, e propor sugestões e melhorias. ?Por exemplo, o grupo do feminicídio está propondo um novo meio de sanção do agressor a mulher. Então nós pesquisamos e percebemos que quando a pessoa é presa por feminicídio, ela pode ir progredir de regime até chegar ao regime aberto. Então uma das propostas é: qual é um outro meio sancionatório??, explica o coordenador.

O projeto está na fase inicial, mas o professor já enxerga os frutos das primeiras pesquisas. ?Fizemos uma reunião com a secretaria de mobilidade urbana de Taubaté. Eles vieram, fizeram uma apresentação aos alunos e, nessa apresentação, o grupo de violência no trânsito foi convidado a participar do ?Maio Amarelo??.

Produção de conhecimento em conjunto


Além de ser coordenador do Observatório de Violência, o professor Avelino é um dos fundadores do GAVViS, o Grupo de apoio às vítimas de violência sexual. Segundo ele, os dois projetos irão unir forças para ter um melhor proveito de suas principais funções. ?O GAVViS é um projeto de pesquisa que trabalha com atendimento. O Observatório de Violência não atende, apenas analisa e propõe. Então nós vamos somar esforços para conseguir entender e interagir para ajudar a sociedade?.

 

Matheus Corrêa

ACOM/UNITAU