Grupo de Estudos da UNITAU firma parceria com a Funap

04/11/2019 11h57

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A Universidade de Taubaté (UNITAU), por meio do Grupo de Estudos de Língua Portuguesa (GELP), firmou uma parceria com a Fundação Prof. Dr. Manuel Pedro Pimentel (Funap) para participar do programa de incentivo à leitura ?Lendo a Liberdade?.
Como funciona

O projeto é uma iniciativa da Instituição Funap, que desenvolve programas sociais para aperfeiçoar o potencial de indivíduos privados de liberdade para contribuir na sua inclusão social.

Lendo a Liberdade teve início na Região Metropolitana do Vale do Paraíba em julho de 2018 com o objetivo de trazer a reflexão, o autoconhecimento e a cidadania dos detentos. Os presos recebem um livro e têm um mês para realizar a leitura e produzir uma resenha. Se a resenha for aprovada, eles podem remir a pena em até quatro dias.

?Nós queremos resgatar a cidadania por meio do hábito da leitura. De certa forma, mostrar, com esse programa, que homens e mulheres não são irrecuperáveis. Queremos investir para terem uma vivência plena quando estiverem em liberdade?, ressalta José Lincohn Simeão Lopes, Coordenador de projetos da Funap.
Participação da UNITAU

As resenhas são analisadas pelo Prof. Me. Luzimar Goulart Gouvêa, do curso de Letras da UNITAU e coordenador do GELP, juntamente com os alunos bolsistas do GELP. O papel da UNITAU neste projeto é avaliar detalhadamente,por meio da escrita, se a tarefa proposta aos detentos foi cumprida.

?É importante a participação da Universidade nesse tipo de atividade de ação social, que abrange uma parcela da sociedade, por ajudar a dar uma nova oportunidade social. O projeto, por envolver a literatura, tem também uma função humanizadora?, conta o Prof. Me. Luzimar Goulart Gouvêa.

Para os alunos bolsistas do GELP, essa é uma ótima oportunidade de aprendizado, além de trazer uma perspectiva diferente da sociedade. ?É muito gratificante e nos ajuda a entender melhor essa realidade, que é diferente da nossa. Participar desse projeto mudou a visão que tinha em relação aos presídios?, finaliza o aluno Tiago Carvalho dos Santos, do 6º semestre do curso de Letras.

 

Nathália Sobral

ACOM/UNITAU

Foto: Leonardo Oliveira/ACOM